segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Estados Unidos dominam o mundo no basquete

A Seleção norte-americana embarcou para a Europa sem suas principais estrelas, com um time até mesmo “desacreditado” por alguns, mas mesmo assim venceu todos os seus adversários sem maiores dificuldades na busca pelo pentacampeonato mundial. A vitória de ontem (14/09) sobre a Sérvia por 129 a 92 só reforça o quanto esse país é dominante na modalidade. Essa conquista em solo Europeu deixa um recado claro ao restante do mundo: Os Estados Unidos podem vencer qualquer seleção jogando até mesmo com um time alternativo, a prova disso é que eles foram para a Copa do Mundo  da Espanha com seu time considerado "B" e mesmo assim atropelaram todo mundo.

Os Estados Unidos mandam no basquete, não atoa eles têm a maior e mais organizada liga profissional do mundo, isso sem falar na liga universitária (mas isso é assunto para outro post). A campanha da seleção comandada por Mike Krzyzewski foi cheia de adversário considerados "duros" antes do Mundial, mas que ao longo da competição não mostraram qualquer poder de fogo contra o país do basquete. Na fase de grupos os norte-americanos passaram sem tomar conhecimento por Turquia (vice-campeã mundial em 2010), República Dominicana, Nova Zelândia, Ucrânia e Finlândia. No mata-mata o time norte-americano passou por México, Eslovênia, Lituânia e atropelou a Sérvia na final.

Minutos finais do jogo entre Estados Unidos e Grécia no Mundial de 2006 

A última derrota da Seleção Americana de basquete sob o comando de Mike Krzyzewski foi na semifinal do Mundial de 2006, para a Grécia (101 a 95). De lá para cá os norte-americanos disputaram 65 partidas e venceram todas elas. Em Pequim 2008, no Mundial da Turquia em 2010, em Londres 2012 e agora no Mundial da Espanha ninguém conseguiu parar o país do basquete. Os jogadores mudam, mas a eficiência mortal segue sendo a mesma em todas as competições que eles forem disputar contra qualquer que for a escola.

O domínio dos Estados Unidos nesse Mundial foi amplo, não atoa eles venceram todos os seus jogos, mas no futuro a tendência é que essa disparidade entre os norte-americanos e países como França, Sérvia, Eslovênia, Lituânia, Espanha e até mesmo o Brasil diminua um pouco, mas ainda não termine.

O basquete está crescendo no mundo todo, vários países com seleções jovens, cheias de potencial estão começando a despontar somente agora, o maior exemplo é o Canadá que nem mesmo foi para esse Mundial da Espanha e que tem jogadores talentosos e promissores. Sérvia, França e Lituânia saíram desse Mundial com moral, e assim como o Canadá tem jogadores jovens com muito talento para o futuro. O Brasil que com Ruben Magnano vem crescendo a cada competição que disputa é outro país que saiu do Mundial com muita moral e que em 2016 joga em casa. A Espanha seguirá forte pelo menos até 2016, mesmo tendo sido a decepção do torneio que disputou dentro de casa.

Essa Copa do Mundo também mostrou que países sem tanta expressão no basquete como Nova Zelândia, Senegal, Ucrânia e Filipinas estão querendo começar a despontar para o cenário mundial, e isso é muito importante para o desenvolvimento da modalidade no mundo todo.

Fato é que hoje em dia o único país que pode parar os Estados Unidos no basquete em um futuro próximo são eles mesmos. Se um problema interno não acontecer (leia-se os donos das franquias da NBA proibirem seus atletas de servir a seleção como acontecia no passado) o domínio norte-americano em competições FIBA seguirá acontecendo, a prova disso foi essa conquista na Espanha com uma seleção alternativa que tinha média de idade de apenas 24 anos. Mas caso esse "veto" dos donos das franquias não aconteça (e eu torço para que não aconteça porque seria um retrocesso para o basquete) a seleção comandada por Coach K seguirá vencendo jogos e campeonatos por muito e muitos anos. 

FIBA World Cup 2014 – Classificação Final:


FIBA World Cup 2014 - Quinteto Ideal:


Kyrie Irving (Estados Unidos) - 12.1 pontos, 3.6 assistências e 2.6 rebotes
Milos Teodosic (Sérvia) - 13.6 pontos, 4.4 assistências e 2.1 rebotes
Nicolas Batum (França) - 14.6 pontos, 3.1 rebotes e 1.3 assistências
Kenneth Faried (Estados Unidos) - 12.4 pontos, 7.8 rebotes e 0.7 assistências
Pau Gasol (Espanha) - 20 pontos, 5.9 rebotes e 1.4 assistências

FIBA World Cup 2014 – MVP:


Kyrie Irving com médias de 12.1 pontos, 3.6 assistências e 2.6 rebotes por jogo (26 pontos e 4 assistências na final). 

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