terça-feira, 26 de agosto de 2014

História dos Mundiais de Basquete - 3º Parte


Nesta terceira parte dos especiais que contam a história dos Mundiais de Basquete, nós falaremos sobre os Mundiais entre 1982 e 1994.

9º Campeonato Mundial – 1982 – Colômbia

O Mundial de 1982 voltou para América do Sul, mas surpreendentemente foi para um país sem nenhuma tradição no basquete mundial ou mesmo na América do Sul. A Colômbia nunca havia participado de um Mundial e essa foi sua única participação até hoje.

No campeonato de 1982 o time que era o atual campeão não entraria mais diretamente na segunda fase e teria que disputar os jogos dos grupos iniciais como as demais seleções. A vaga automática do país sede foi mantida.

Os participantes foram diminuídos em um e passaram a ser treze. Eram eles:

* Colômbia: País sede;

* Iugoslávia: Atual campeão;

* União Soviética, Espanha e Brasil: Os três melhores classificados das Olimpíadas de Moscou em 1980. Os dois melhores das Olímpiadas foram Iugoslávia, que já tinha uma vaga como atual campeão e Itália que por problemas de calendário não quis participar;

Checoslováquia: O melhor classificado do EuroBasket de 1981. O país foi o 3º, mas entrou na vaga da campeã União Soviética e da vice-campeã, Iugoslávia;

* Uruguai: Campeão do Sul-Americano de 1981;

* China: Campeão Asiático de 1981;

* Panamá: Campeão do CentroBasket de 1981;

* Costa do Marfim: Campeão Africano de 1981;

* Austrália: Campeão da Oceania em 1981;

* Estados Unidos e Canadá: Convidados pela FIBA.

Com os participantes definidos o regulamento dizia que o país sede estava automaticamente classificado para o Grupo Semifinal e os outros doze seriam divididos em três grupos de quatro equipes.

Os dois melhores de cada grupo passariam a esse Grupo Semifinal junto com a Colômbia de onde após todos jogarem contra todos os dois melhores fariam a final. Os jogos foram disputados em cinco sedes entre 15 e 28 de agosto de 1982.

O campeão – União Soviética

Dois dos astros da Seleção Soviética Campeã Mundial em 1992

O terceiro e último título mundial soviético começou pelo Grupo B na primeira fase, onde o time conseguiu três vitórias em três jogos vencendo a Costa do Marfim, a Austrália e o Brasil.

O time Soviético se classificou para a final após conquistar o segundo lugar no Grupo Semifinal, foram quatro vitórias (Canadá, Colômbia, Iugoslávia e Espanha) e uma derrota para os Estados Unidos. No jogo final em Cali, o time soviético enfrentou e venceu os Estados Unidos (melhor classificado do Grupo Semifinal também com uma campanha de 5-1) por apenas um ponto, 95 a 94.

O time do técnico Alexander Gomelsky contava com jogadores como os armadores Vladis Valter e Valdemaras Chomičius, os pivôs Anatoly Myshkin e Vladimir Tkachenko e um jovem de apenas 17 anos que chegaria a NBA em 1995 e se tornaria ídolo em Portland, o lendário pivô de 2,21m, Arvydas Sabonis.

O MVP – Doc Rivers – Estados Unidos

A equipe americana pro Mundial de 1982 foi formada por jogadores da NCAA entre os quais se destaca um jogador de Marquette que foi escolhido como o MVP do campeonato, Glenn Anton "Doc" Rivers.

Rivers teve média de 17 pontos no campeonato e na final que os americanos perderam por um ponto, Doc teve a bola do jogo nas mãos, mas errou o arremesso.

Doc Rivers foi escolhido o USA Basketball Male Athlete of the Year em 1982 e chegou a NBA proveniente da Universidade de Marquette em 1983.

Em suas 13 temporadas em quatro times diferentes na NBA o armador acumulou médias de 10.9 pontos e 5.7 assistências sendo escolhido para o All Star Game de 1988 quando atuava pelo Atlanta Hawks e vencendo em 1990, também em Atlanta, o J. Walter Kennedy Citizenship Award, prêmio dado ao jogador, treinador ou instrutor que demonstra "excelente serviço e dedicação à comunidade”.

Após encerrar a sua carreira de jogador em 1996, iniciou uma carreira de técnico, com sucesso a partir de 1999 passando por Orlando Magic, Boston Celtics e Los Angeles Clippers (seu time atual).

Como treinador, Doc venceu o título da NBA em 2008 pelo Boston Celtics, além disso, ele também conquistou o título da Conferência Leste da NBA duas vezes. Em 2000 Doc foi escolhido o técnico do ano (pelo Orlando Magic) e em 2008 e 2011 foi escolhido o técnico do time da Conferência Leste da NBA (pelo Boston Celtics).

Campanha do Brasil

O Brasil foi designado em 1982 para o grupo B na primeira fase e com uma vitória (Costa do Marfim) e duas derrotas (Austrália na prorrogação e União Soviética) o time não se classificou para o Grupo Semifinal. Restou ao time brasileiro disputar o “Classification Round”, um grupo com os 6 times que não passaram de fase.

Nessa fase o Brasil conseguiu quatro vitórias (China, Costa do Marfim, Uruguai e Checoslováquia) e uma derrota (Panamá) e ficou em primeiro no grupo, conquistando assim o 8º lugar geral na classificação final com quatro vitórias e três derrotas.

Os principais nomes do time do técnico José Edvar Simões (que esteve comandando o Brasil nos Mundiais de 1967 e 1970) eram Marquinho, Marcel de Souza e Oscar Schimidt.

Classificação Final

União Soviética
Estados Unidos
Iugoslávia

10º Campeonato Mundial – 1986 – Espanha

O campeonato mundial de 1986 teve algumas particularidades que o tornaram muito diferentes dos mundiais anteriores. A começar pela participação recorde (até então) de 24 seleções, o país sede tendo que disputar o torneio desde as primeiras fases e a adição da linha de três pontos pela primeira vez em Mundiais.

Os 24 participantes deste Mundial foram:

* Espanha: País sede;

* União Soviética: Atual campeão;

* Itália, Alemanha Oriental, Iugoslávia, Holanda, Grécia e Israel: Definidos através de um torneio classificatório na Europa;

* Brasil, Uruguai e Argentina: Os três melhores do Sul-Americano de 1981;

* Porto Rico, Panamá e Cuba: Os três melhores do CentroBasket de 1985;

* Coréia do Sul, China e Malásia: Os três melhores classificados do campeonato Asiático de 1985. A Malásia foi a 4º nesse campeonato, mas entrou no lugar da campeã Filipinas que se recusou a participar do Mundial;

* Costa do Marfim e Angola: Os dois melhores do campeonato Africano de 1985;

* Austrália: Campeã da Oceania em 1985;

* Estados Unidos e Canadá: Convidados pela FIBA para representar a América do Norte;

* França e Nova Zelândia: Convidados pela FIBA.

O regulamento dizia que os 24 países seriam divididos em quatro grupos de seis participantes, de onde sairiam os três primeiros colocados de cada grupo para formar outro grupo com seis participantes. Desses dois grupos sairiam os dois melhores para a disputa de uma semifinal e final para decidir o campeão.

Os jogos foram disputados entre 5 e 20 de julho em sete sedes na Espanha.

O campeão – Estados Unidos


Placar da final do Mundial de 1986 entre Estados Unidos e União Soviética (Autor desconhecido)

Os americanos foram designados ao Grupo B e venceram todos os seus cinco jogos (Costa do Marfim, China, Alemanha Oriental, Porto Rico e Itália).

No Grupo Semifinal 2 os americanos estrearam com derrota para a Argentina, mas as duas vitórias nos jogos seguintes, contra Canada e Iugoslávia, foram suficientes para dar o primeiro lugar do grupo ao time. Na disputa da semifinal o time venceu o Brasil por 96 a 80 e na final venceu a União Soviética por 87 a 85, conquistando assim o seu segundo titulo mundial depois de 32 anos da primeira conquista.

O time do técnico Lute Olson foi formado mais uma vez por jogadores da NCAA e contava com jogadores que ainda fariam história na NBA. O grande destaque daquele time no mundial foi o pivô David Robinson, que três anos mais tarde chegaria a San Antonio para fazer história no melhor basquete do mundo.

Outros jogadores que também estavam no time norte-americano de 1986 e que fariam relativo sucesso na NBA eram os armadores Mugsy Bogues, Steve Kerr e Brian Shaw, além dos alas Sean Elliott e Derrick McKey e o pivô Rony Seikaly.

O MVP – Drazen Petrovic – Iugoslávia

Mesmo com a sua seleção sendo apenas a terceira colocada no Mundial, Drazen Petrovic, que teve média de 25.2 pontos por jogo, foi escolhido o MVP do campeonato.

Petrovic iniciou sua carreira profissional em 1979 aos 15 anos no time de sua cidade, o Šibenka. Nos jogos locais Drazen já mostrava que tinha nascido para jogar basquete. A partir de 1984 passou a jogar pelo Cibona de Zagreb, onde em seu primeiro ano ajudou o time a conquistar a Liga Iugoslava, a Copa da Iugoslávia e o inédito título da EuroLeague, título que se repetiu no ano seguinte.

Em 1986 foi escolhido na 60º posição do terceiro round no Draft da NBA pelo Portland Trail Blazers, mas antes de partir para os Estados Unidos, passou um ano no Real Madrid da Espanha onde foi vice-campeão da Liga ACB e campeão da Copa Dos Campeões da Europa.

Chegou à NBA na temporada 1989/1990 e passou duas temporadas sem muitas oportunidades de jogo no time do Portland, sendo trocado em 1990/1991 para o New Jersey Nets aonde chegou ao seu auge e passou rapidamente a ser o jogador mais importante do time até a temporada de 1992/1993, a sua última na liga.

Na seleção iugoslava a partir de 1982, Petrovic venceu o Campeonato Mundial de 1990 e o EuroBasket de 1989, além de uma medalha de prata e outra de bronze nas Olímpiadas.

Com a independência da Croácia da Iugoslávia em 1991, Petrovic passou a jogar pela seleção croata onde conquistou a medalha de bronze em Barcelona 1992.

Drazen Petrovic venceu por quatro vezes o Euroscar, prêmio dado ao melhor jogador da Europa, e duas vezes o Mr. Europa e venceu dois prêmios de melhor atleta da Iugoslávia.

Infelizmente a carreira do que é considerado o melhor jogador iugoslavo de todos os tempos e um dos maiores jogadores da história do basquete foi interrompida prematuramente em 1993, quando o jogador morreu em um acidente de carro, na Alemanha.

Campanha do Brasil

O Brasil disputou a primeira fase do Mundial no Grupo A e liderou o grupo com quatro vitórias (Espanha, Grécia, Panamá e Coréia do Sul), e uma derrota para França.

No Grupo Semifinal o Brasil conseguiu um vaga na Fase Final graças o segundo lugar do Grupo 1, com uma campanha de duas vitórias(Cuba e Israel) e uma derrota para União Soviética. Na Fase Final o time foi derrotado pelos Estados Unidos na Semifinal por 80 a 96 e na disputa do terceiro lugar foi derrotado novamente, dessa vez para Iugoslávia (91 a 117).

O time de 1986 era comandado por Ary Vidal e José Medalha e tinha como principais jogadores as estrelas do basquete nacional: Oscar Schimidt (que foi escolhido para o time do campeonato) e Marcel de Souza, além dos dois primeiros brasileiros a jogarem na NBA, Rolando Ferreira e João José Viana, o Pipoka.

Classificação Final

Estados Unidos
União Soviética
Iugoslávia


11º Campeonato Mundial – 1990 – Argentina

O mundial de 1990 voltou as suas origens e foi disputada no país que sediou a sua primeira edição, a Argentina. Depois da edição inchada de 1986 o mundial de 1990 teve apenas 16 participantes, o que seria mantido até a edição de 2006.

A forma de classificação dos times das Américas também mudou agora eles eram definidos através do FIBA Américas, um campeonato que existia desde 1980 e que os times das três Américas participavam.

Os 16 classificados foram:

* Argentina: País sede;

* Iugoslávia, Grécia, União Soviética, Itália e Espanha: Os cinco melhores do EuroBasket de 1989;

* Porto Rico, Estados Unidos, Brasil, Venezuela e Canadá: Os cinco melhores do FIBA Américas;

* China e Coréia do Sul: Os dois melhores do FIBA Ásia de 1989;

* Angola e Egito: Os dois melhores do FIBA Africa de 1989;

* Austrália: Campeão do FIBA Oceania.

O regulamento dizia que os times seriam divididos em quatro grupos com quatro participantes cada, de onde sairiam os dois melhores para formação de mais dois grupos com quatro participantes. Os dois melhores desses grupos fariam a fase final em semifinal e final.

Os jogos foram disputados em seis sedes na Argentina, entre os dias 8 e 20 de agosto.

O campeão – Iugoslávia

Time Iugoslavo recebendo o troféu de Campeão Mundial de 1990 (Autor desconhecido)

Os iugoslavos disputaram a primeira fase do mundial no Grupo A, onde conseguiram duas vitórias (Venezuela e Angola) e uma derrota (Porto Rico). Na fase seguinte o time venceu invicto o Grupo II, onde obteve vitórias sobre Brasil, União Soviética e Grécia. Na fase final o time enfrentou os Estados Unidos na semifinal e venceu por 99 a 91 e fez a final com a União Soviética, onde saiu com a vitória, por 92 a 75 e se tornou tricampeão mundial.

O time do técnico Dušan Ivković contava com a estrela Drazen Petrovic, além de outros dois jogadores que fariam muito sucesso na NBA, o pivô Vlade Divac e Tony Kukoc, além de jogadores como Žarko Paspalj, Velimir Perasović e Željko Obradović.

Essa geração de ouro da Iugoslávia disputou seu último mundial na Argentina, pois anos depois o país acabou se separando e consequentemente a seleção foi pelo mesmo caminho. 

O MVP – Tony Kukoc – Iugoslávia

Tony Kukoc iniciou sua carreira em 1985 aos 17 anos no Jugoplastika, atual KK Split. No Jugoplastika, Kukoc venceu por três vezes consecutivas a Euroleague, entre 1989 e 1991, sendo escolhido MVP das finais em 1990 e 1991.

Em 1991 Kukoc foi jogar na Itália, no Benneton Treviso, onde foi vice-campeão da Euroleague de 1993, onde também foi escolhido o MVP das finais.

O “White Magic” chegou a NBA em 1993, onde foi tricampeão da liga pelo Chicago Bulls com Michael Jordan e companhia. Kukoc ainda jogou na NBA por Philadelphia 76ers, Atlanta Hawks e Milwaukee Bucks (onde encerrou sua carreira em 2006).

Em 1987 pela seleção iugoslava, Kukoc conquistou uma medalha de prata em Seul 1988, um campeonato mundial em 1990 e dois EuroBasket. A partir de 1992, já pela Croácia após a separação da Iugoslávia, conquistou uma medalha de prata em Barcelona 1992 e um terceiro lugar no mundial de 1994.

Como premiações individuais, Kokov venceu por quatro vezes o Mr. Europa, cinco vezes o Euroscar e três vezes o prêmio de jogador croata do ano, além do prêmio de melhor Sexto Homem do Ano da NBA em 1996.

Campanha do Brasil

No grupo B na primeira fase o Brasil teve uma campanha de duas vitórias (Itália e China) e uma derrota (Austrália). Na fase seguinte o time brasileiro não venceu nenhum jogo no Grupo II, foram derrotas para Iugoslávia, Grécia e União Soviética.

O Brasil foi para um quadrangular valendo o 5º lugar, com duas vitórias (Austrália e Grécia) a seleção brasileira acabou fechando sua participação no Mundial na 5º colocação.

O time brasileiro contava com Oscar Schimidt (que foi o cestinha do campeonato e escolhido para o time ideal do torneio) e ainda com Marcel de Souza (no seu quinto mundial, o recorde de participações de um jogador), Rolando Ferreira, Pipoka, Israel Machado, Campello Andrade e Guerrinha.

Classificação Final

Iugoslávia
União Soviética
Estados Unidos

12º Campeonato Mundial – 1994 – Canadá

O campeonato mundial de 1994 seria originalmente disputado na Iugoslávia, mas por problemas políticos foi transferido para o Canadá. Nesse mundial pela primeira vez foi permitida a participação dos jogadores profissionais que atuavam na NBA.

O número de participantes foi mantido em 16, e os classificados foram:

* Canadá: País sede;

* Estados Unidos: Campeão olímpico em Barcelona 1992;

* Alemanha, Rússia, Croácia, Grécia e Espanha: Os cinco melhores do EuroBasket 1993;

* Porto Rico, Argentina, Brasil e Cuba: Os quatro melhores classificados do FIBA Americas de 1993. Cuba entrou na vaga do já classificado Estados Unidos;

* China e Coréia do Sul: Os dois melhores classificados do FIBA Asia. A Coréia do Norte se recusou a participar e a Coréia do Sul entrou em seu lugar;

* Angola e Egito: Os dois melhores do FIBA África de 1993;

* Austrália: Campeão da Oceania.

O regulamento foi o mesmo do mundial anterior e os jogos foram disputados em três sedes entre os dias 4 e 14 de agosto.

O campeão – Estados Unidos

 Seleção americana erguendo o troféu do Mundial de 1994 (Autor desconhecido)

O time americano conquistou o seu terceiro título mundial com oito vitórias em oito partidas. Na primeira fase foram três vitórias tranquilas no Grupo A, sobre Espanha, China e Brasil. Na segunda fase mais três vitórias tranquilas, dessa vez sobre Austrália, Porto Rico e Rússia. Na fase final o time norte-americano venceu a Grécia na semifinal por 97 a 58 e na final bateu a Rússia por 137 a 91.

O time americano de 1994 era chamado de “Dream Team II” (alusão ao time que encantou o mundo nas Olimpíadas de 1992).

O time do técnico Don Nelson era formado em sua totalidade por jogadores que atuavam na NBA e teve como principais nomes no torneio o pivô Shaquille O’Neal, o ala-armador Reggie Miller, o ala Dominique Wilkins e o pivô Shaw Kemp. Os outros jogadores que faziam parte daquele time eram: Joe Dumars, Mark Price, Derrick Coleman, Steve Smith, Dan Majerle, Kevin Johnson, Alonzo Mourning e Larry Johnson.

O MVP – Shaquille O’Neal – Estados Unidos

A carreira profissional do jogador que é considerado um dos melhores pivôs da história do basquete se iniciou em 1992, quando foi à primeira escolha do Draft pelo Orlando Magic.

Após suas quatro primeiras temporadas em Orlando, Shaq se mudou para Los Angeles e foi jogar nos Lakers, lá ele conseguiu seus primeiros títulos na liga. Em 2004, o ex-pivô se mudou para a Florida e foi jogar no Miami. No Heat, Shaq conquistou o título da NBA em 2006.

Depois de deixar o Miami Heat, Shaq passou por Phoenix Suns, Cleveland Cavaliers e Boston Celtics (onde encerrou sua carreira em 2011).

O’Neal foi escolhido em 2000 o MVP da temporada da NBA, esteve em 15 All Star Games, sendo escolhido o MVP por três vezes e esteve em 14 times ideais da temporada na NBA, entre outros prêmios individuais. Pela seleção americana venceu o Mundial de 1994 e as Olímpiadas de Atlanta, em 1996.

Campanha do Brasil 

O Brasil perdeu todos os seus jogos na primeira fase, jogando no Grupo A o time brasileiro foi derrotado por China (na prorrogação), Espanha e Estados Unidos. Como quarto colocado do grupo, a seleção brasileira disputaria um grupo com os outros não classificados valendo a 9º colocação do mundial.

O time foi designado ao Grupo II nessa fase onde obteve uma campanha de uma vitória (Cuba) e duas derrotas (Alemanha e Angola) se classificando assim para a disputa do 9º lugar. No primeiro jogo dessa fase o time foi derrotado pela Espanha (90 a 85) e no jogo seguinte enfrentou e venceu a Alemanha (93 a 71) fechando sua participação no mundial na 11º colocação.

O time do técnico Enio Vecchi não contava mais com sua estrela maior, Oscar Schimidt, e tinha jogadores como os experientes Pipoka, Roland Ferreira e Paulo de Almeida (o Paulinho), que foi o 3º cestinha do campeonato.

Classificação Final

Estados Unidos
Rússia
Croácia

Essa foi à terceira parte do nosso Histórias dos Mundiais de Basquete, na sexta-feira (29/08) sai a última parte desse nosso especial. Até mais! 

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