Nesta terceira parte dos
especiais que contam a história dos Mundiais de Basquete, nós falaremos sobre
os Mundiais entre 1982 e 1994.
9º Campeonato Mundial – 1982
– Colômbia
O Mundial de 1982 voltou
para América do Sul, mas surpreendentemente foi para um país sem nenhuma
tradição no basquete mundial ou mesmo na América do Sul. A Colômbia nunca havia
participado de um Mundial e essa foi sua única participação até hoje.
No campeonato de 1982 o
time que era o atual campeão não entraria mais diretamente na segunda fase e
teria que disputar os jogos dos grupos iniciais como as demais seleções. A vaga
automática do país sede foi mantida.
Os participantes foram
diminuídos em um e passaram a ser treze. Eram eles:
* Colômbia: País sede;
* Iugoslávia: Atual campeão;
* União Soviética, Espanha e Brasil: Os três melhores classificados das Olimpíadas de Moscou em 1980. Os dois melhores das Olímpiadas foram Iugoslávia, que já
tinha uma vaga como atual campeão e Itália que por problemas de calendário não
quis participar;
* Checoslováquia: O melhor classificado do EuroBasket de 1981. O país foi o 3º, mas
entrou na vaga da campeã União Soviética e da vice-campeã, Iugoslávia;
* Uruguai: Campeão do Sul-Americano de 1981;
* China:
Campeão Asiático de 1981;
* Panamá:
Campeão do CentroBasket de 1981;
* Costa do Marfim: Campeão Africano de 1981;
* Austrália: Campeão da Oceania em 1981;
* Estados Unidos e Canadá: Convidados pela FIBA.
Com os participantes
definidos o regulamento dizia que o país sede estava automaticamente
classificado para o Grupo Semifinal e os outros doze seriam divididos em três
grupos de quatro equipes.
Os dois melhores de cada
grupo passariam a esse Grupo Semifinal junto com a Colômbia de onde após todos
jogarem contra todos os dois melhores fariam a final. Os jogos foram disputados
em cinco sedes entre 15 e 28 de agosto de 1982.
O campeão – União Soviética
Dois dos astros da Seleção Soviética Campeã
Mundial em 1992
O terceiro e último título
mundial soviético começou pelo Grupo B na primeira fase, onde o time conseguiu
três vitórias em três jogos vencendo a Costa do Marfim, a Austrália e o Brasil.
O time Soviético se classificou para
a final após conquistar o segundo lugar no Grupo Semifinal, foram quatro
vitórias (Canadá, Colômbia, Iugoslávia e Espanha) e uma derrota para os Estados
Unidos. No jogo final em Cali, o time soviético enfrentou e venceu os Estados
Unidos (melhor classificado do Grupo Semifinal também com uma campanha de 5-1)
por apenas um ponto, 95 a 94.
O time do técnico Alexander
Gomelsky contava com jogadores como os armadores Vladis Valter e Valdemaras
Chomičius, os pivôs Anatoly Myshkin e Vladimir Tkachenko e um jovem de apenas
17 anos que chegaria a NBA em 1995 e se tornaria ídolo em Portland, o lendário pivô
de 2,21m, Arvydas Sabonis.
O MVP – Doc Rivers – Estados Unidos
A equipe americana pro
Mundial de 1982 foi formada por jogadores da NCAA entre os quais se destaca um
jogador de Marquette que foi escolhido como o MVP do campeonato, Glenn Anton
"Doc" Rivers.
Rivers teve média de 17
pontos no campeonato e na final que os americanos perderam por um ponto, Doc
teve a bola do jogo nas mãos, mas errou o arremesso.
Doc Rivers foi escolhido o USA
Basketball Male Athlete of the Year em 1982 e chegou a NBA proveniente da
Universidade de Marquette em 1983.
Em suas 13 temporadas em quatro
times diferentes na NBA o armador acumulou médias de 10.9 pontos e 5.7 assistências
sendo escolhido para o All Star Game de 1988 quando atuava pelo Atlanta Hawks e
vencendo em 1990, também em Atlanta, o J. Walter Kennedy Citizenship Award,
prêmio dado ao jogador, treinador ou instrutor que demonstra "excelente
serviço e dedicação à comunidade”.
Após encerrar a sua
carreira de jogador em 1996, iniciou uma carreira de técnico, com sucesso a
partir de 1999 passando por Orlando Magic, Boston Celtics e Los Angeles
Clippers (seu time atual).
Como treinador, Doc venceu
o título da NBA em 2008 pelo Boston Celtics, além disso, ele também conquistou o
título da Conferência Leste da NBA duas vezes. Em 2000 Doc foi escolhido o
técnico do ano (pelo Orlando Magic) e em 2008 e 2011 foi escolhido o técnico do
time da Conferência Leste da NBA (pelo Boston Celtics).
Campanha do Brasil
O Brasil foi designado em
1982 para o grupo B na primeira fase e com uma vitória (Costa do Marfim) e duas
derrotas (Austrália na prorrogação e União Soviética) o time não se classificou
para o Grupo Semifinal. Restou ao time brasileiro disputar o “Classification
Round”, um grupo com os 6 times que não passaram de fase.
Nessa fase o Brasil
conseguiu quatro vitórias (China, Costa do Marfim, Uruguai e Checoslováquia) e
uma derrota (Panamá) e ficou em primeiro no grupo, conquistando assim o 8º
lugar geral na classificação final com quatro vitórias e três derrotas.
Os principais nomes do time
do técnico José Edvar Simões (que esteve comandando o Brasil nos Mundiais de
1967 e 1970) eram Marquinho, Marcel de Souza e Oscar Schimidt.
Classificação Final
1º
|
União Soviética
|
2º
|
Estados Unidos
|
3º
|
Iugoslávia
|
10º Campeonato Mundial – 1986
– Espanha
O campeonato mundial de
1986 teve algumas particularidades que o tornaram muito diferentes dos mundiais
anteriores. A começar pela participação recorde (até então) de 24 seleções, o
país sede tendo que disputar o torneio desde as primeiras fases e a adição da
linha de três pontos pela primeira vez em Mundiais.
Os 24 participantes deste
Mundial foram:
* Espanha: País sede;
* União Soviética: Atual campeão;
* Itália, Alemanha Oriental, Iugoslávia, Holanda, Grécia e Israel: Definidos através de um
torneio classificatório na Europa;
* Brasil, Uruguai e Argentina: Os três melhores do Sul-Americano de 1981;
* Porto Rico, Panamá e Cuba: Os três melhores do CentroBasket de 1985;
* Coréia do Sul, China e Malásia: Os três melhores classificados do campeonato
Asiático de 1985. A Malásia foi a 4º nesse campeonato, mas entrou no lugar da
campeã Filipinas que se recusou a participar do Mundial;
* Costa do Marfim e Angola: Os dois melhores do campeonato Africano de
1985;
* Austrália: Campeã da Oceania em 1985;
* Estados Unidos e Canadá: Convidados pela FIBA para representar a América
do Norte;
* França e Nova Zelândia: Convidados pela FIBA.
O regulamento dizia que os
24 países seriam divididos em quatro grupos de seis participantes, de onde
sairiam os três primeiros colocados de cada grupo para formar outro grupo com
seis participantes. Desses dois grupos sairiam os dois melhores para a disputa
de uma semifinal e final para decidir o campeão.
Os jogos foram disputados
entre 5 e 20 de julho em sete sedes na Espanha.
O campeão – Estados Unidos
Os americanos foram
designados ao Grupo B e venceram todos os seus cinco jogos (Costa do Marfim,
China, Alemanha Oriental, Porto Rico e Itália).
No Grupo Semifinal 2 os
americanos estrearam com derrota para a Argentina, mas as duas vitórias nos
jogos seguintes, contra Canada e Iugoslávia, foram suficientes para dar o
primeiro lugar do grupo ao time. Na disputa da semifinal o
time venceu o Brasil por 96 a 80 e na final venceu a União Soviética por 87 a
85, conquistando assim o seu segundo titulo mundial depois de 32 anos da
primeira conquista.
O time do técnico Lute
Olson foi formado mais uma vez por jogadores da NCAA e contava com jogadores
que ainda fariam história na NBA. O grande destaque daquele time no mundial foi o pivô David Robinson, que três anos mais tarde chegaria a
San Antonio para fazer história no melhor basquete do mundo.
Outros jogadores que também
estavam no time norte-americano de 1986 e que fariam relativo sucesso na NBA eram os armadores
Mugsy Bogues, Steve Kerr e Brian Shaw, além dos alas Sean Elliott e Derrick
McKey e o pivô Rony Seikaly.
O MVP – Drazen Petrovic – Iugoslávia
Mesmo com a sua seleção
sendo apenas a terceira colocada no Mundial, Drazen Petrovic, que teve média de
25.2 pontos por jogo, foi escolhido o MVP do campeonato.
Petrovic iniciou sua
carreira profissional em 1979 aos 15 anos no time de sua cidade, o Šibenka. Nos
jogos locais Drazen já mostrava que tinha nascido para jogar basquete. A partir
de 1984 passou a jogar pelo Cibona de Zagreb, onde em seu primeiro ano ajudou o
time a conquistar a Liga Iugoslava, a Copa da Iugoslávia e o inédito título da
EuroLeague, título que se repetiu no ano seguinte.
Em 1986 foi escolhido na
60º posição do terceiro round no Draft da NBA pelo Portland Trail Blazers, mas
antes de partir para os Estados Unidos, passou um ano no Real Madrid da Espanha
onde foi vice-campeão da Liga ACB e campeão da Copa Dos Campeões da Europa.
Chegou à NBA na temporada
1989/1990 e passou duas temporadas sem muitas oportunidades de jogo no time do
Portland, sendo trocado em 1990/1991 para o New Jersey Nets aonde chegou ao seu
auge e passou rapidamente a ser o jogador mais importante do time até a
temporada de 1992/1993, a sua última na liga.
Na seleção iugoslava a
partir de 1982, Petrovic venceu o Campeonato Mundial de 1990 e o EuroBasket de
1989, além de uma medalha de prata e outra de bronze nas Olímpiadas.
Com a independência da
Croácia da Iugoslávia em 1991, Petrovic passou a jogar pela seleção croata onde
conquistou a medalha de bronze em Barcelona 1992.
Drazen Petrovic venceu por quatro
vezes o Euroscar, prêmio dado ao melhor jogador da Europa, e duas vezes o Mr.
Europa e venceu dois prêmios de melhor atleta da Iugoslávia.
Infelizmente a carreira do
que é considerado o melhor jogador iugoslavo de todos os tempos e um dos
maiores jogadores da história do basquete foi interrompida prematuramente em
1993, quando o jogador morreu em um acidente de carro, na Alemanha.
Campanha do Brasil
O Brasil disputou a
primeira fase do Mundial no Grupo A e liderou o grupo com quatro vitórias
(Espanha, Grécia, Panamá e Coréia do Sul), e uma derrota para França.
No Grupo Semifinal o Brasil
conseguiu um vaga na Fase Final graças o segundo lugar do Grupo 1, com uma
campanha de duas vitórias(Cuba e Israel) e uma derrota para União Soviética. Na Fase Final o time foi
derrotado pelos Estados Unidos na Semifinal por 80 a 96 e na disputa do
terceiro lugar foi derrotado novamente, dessa vez para Iugoslávia (91 a 117).
O time de 1986 era
comandado por Ary Vidal e José Medalha e tinha como principais jogadores as
estrelas do basquete nacional: Oscar Schimidt (que foi escolhido para o time do
campeonato) e Marcel de Souza, além dos dois primeiros brasileiros a jogarem na
NBA, Rolando Ferreira e João José Viana, o Pipoka.
Classificação Final
1º
|
Estados Unidos
|
2º
|
União Soviética
|
3º
|
Iugoslávia
|
11º Campeonato Mundial –
1990 – Argentina
O mundial de 1990 voltou as suas origens e foi disputada no país que sediou a sua primeira edição, a Argentina. Depois da edição inchada de 1986 o mundial de 1990 teve apenas 16 participantes, o que seria mantido até a edição de 2006.
A forma de classificação
dos times das Américas também mudou agora eles eram definidos através do FIBA
Américas, um campeonato que existia desde 1980 e que os times das três Américas
participavam.
Os 16 classificados foram:
* Argentina: País sede;
* Iugoslávia, Grécia, União Soviética, Itália e Espanha: Os cinco melhores do EuroBasket
de 1989;
* Porto Rico, Estados Unidos, Brasil, Venezuela e Canadá: Os cinco melhores do FIBA Américas;
* China e Coréia do Sul: Os dois melhores do FIBA Ásia de 1989;
* Angola e Egito: Os dois melhores do FIBA Africa de 1989;
* Austrália: Campeão do FIBA Oceania.
O regulamento dizia que os
times seriam divididos em quatro grupos com quatro participantes cada, de onde
sairiam os dois melhores para formação de mais dois grupos com quatro
participantes. Os dois melhores desses grupos fariam a fase final em semifinal
e final.
Os jogos foram disputados
em seis sedes na Argentina, entre os dias 8 e 20 de agosto.
O campeão – Iugoslávia
Time Iugoslavo recebendo o troféu de Campeão Mundial
de 1990 (Autor desconhecido)
Os iugoslavos disputaram a
primeira fase do mundial no Grupo A, onde conseguiram duas vitórias (Venezuela
e Angola) e uma derrota (Porto Rico). Na fase seguinte o time venceu invicto o
Grupo II, onde obteve vitórias sobre Brasil, União Soviética e Grécia. Na fase
final o time enfrentou os Estados Unidos na semifinal e venceu por 99 a 91 e
fez a final com a União Soviética, onde saiu com a vitória, por 92 a 75 e se
tornou tricampeão mundial.
O time do técnico Dušan
Ivković contava com a estrela Drazen Petrovic, além de outros dois jogadores
que fariam muito sucesso na NBA, o pivô Vlade Divac e Tony Kukoc, além de
jogadores como Žarko Paspalj, Velimir Perasović e Željko Obradović.
Essa geração de ouro da
Iugoslávia disputou seu último mundial na Argentina, pois anos depois o país
acabou se separando e consequentemente a seleção foi pelo mesmo caminho.
O MVP – Tony Kukoc – Iugoslávia
Tony Kukoc iniciou sua
carreira em 1985 aos 17 anos no Jugoplastika, atual KK Split. No Jugoplastika,
Kukoc venceu por três vezes consecutivas a Euroleague, entre 1989 e 1991, sendo
escolhido MVP das finais em 1990 e 1991.
Em 1991 Kukoc foi jogar na
Itália, no Benneton Treviso, onde foi vice-campeão da Euroleague de 1993, onde
também foi escolhido o MVP das finais.
O “White Magic” chegou a
NBA em 1993, onde foi tricampeão da liga pelo Chicago Bulls com Michael Jordan
e companhia. Kukoc ainda jogou na NBA por Philadelphia 76ers, Atlanta Hawks e
Milwaukee Bucks (onde encerrou sua carreira em 2006).
Em 1987 pela seleção
iugoslava, Kukoc conquistou uma medalha de prata em Seul 1988, um campeonato
mundial em 1990 e dois EuroBasket. A partir de 1992, já pela
Croácia após a separação da Iugoslávia, conquistou uma medalha de prata em
Barcelona 1992 e um terceiro lugar no mundial de 1994.
Como premiações individuais, Kokov venceu por quatro vezes o Mr. Europa, cinco vezes o Euroscar e três vezes
o prêmio de jogador croata do ano, além do prêmio de melhor Sexto Homem do Ano
da NBA em 1996.
Campanha do Brasil
No grupo B na primeira fase
o Brasil teve uma campanha de duas vitórias (Itália e China) e uma derrota
(Austrália). Na fase seguinte o time brasileiro não venceu nenhum jogo no Grupo
II, foram derrotas para Iugoslávia, Grécia e União Soviética.
O Brasil foi para um
quadrangular valendo o 5º lugar, com duas vitórias (Austrália e Grécia) a
seleção brasileira acabou fechando sua participação no Mundial na 5º colocação.
O time brasileiro contava
com Oscar Schimidt (que foi o cestinha do campeonato e escolhido para o time
ideal do torneio) e ainda com Marcel de Souza (no seu quinto mundial, o recorde
de participações de um jogador), Rolando Ferreira, Pipoka, Israel Machado,
Campello Andrade e Guerrinha.
Classificação Final
1º
|
Iugoslávia
|
2º
|
União Soviética
|
3º
|
Estados Unidos
|
12º Campeonato Mundial –
1994 – Canadá
O campeonato mundial de
1994 seria originalmente disputado na Iugoslávia, mas por problemas políticos
foi transferido para o Canadá. Nesse mundial pela primeira vez foi permitida a
participação dos jogadores profissionais que atuavam na NBA.
O número de participantes
foi mantido em 16, e os classificados foram:
* Canadá: País sede;
* Estados Unidos: Campeão olímpico em Barcelona 1992;
* Alemanha, Rússia, Croácia, Grécia e Espanha: Os cinco melhores do
EuroBasket 1993;
* Porto Rico, Argentina, Brasil e Cuba: Os quatro melhores
classificados do FIBA Americas de 1993. Cuba entrou na vaga do já classificado
Estados Unidos;
* China e Coréia do Sul: Os dois melhores classificados do FIBA Asia. A
Coréia do Norte se recusou a participar e a Coréia do Sul entrou em seu lugar;
* Angola e Egito: Os dois melhores do FIBA África de 1993;
* Austrália: Campeão da Oceania.
O regulamento foi o mesmo
do mundial anterior e os jogos foram disputados em três sedes entre os dias 4 e
14 de agosto.
O campeão – Estados Unidos
Seleção americana erguendo o troféu do Mundial
de 1994 (Autor desconhecido)
O time americano conquistou
o seu terceiro título mundial com oito vitórias em oito partidas. Na primeira
fase foram três vitórias tranquilas no Grupo A, sobre Espanha, China e Brasil. Na
segunda fase mais três vitórias tranquilas, dessa vez sobre Austrália, Porto
Rico e Rússia. Na fase final o time norte-americano venceu a Grécia na
semifinal por 97 a 58 e na final bateu a Rússia por 137 a 91.
O time americano de 1994 era
chamado de “Dream Team II” (alusão ao time que encantou o mundo nas Olimpíadas de 1992).
O time do técnico Don
Nelson era formado em sua totalidade por jogadores que atuavam na NBA e teve
como principais nomes no torneio o pivô Shaquille O’Neal, o ala-armador Reggie
Miller, o ala Dominique Wilkins e o pivô Shaw Kemp. Os outros jogadores que
faziam parte daquele time eram: Joe Dumars, Mark Price, Derrick Coleman, Steve
Smith, Dan Majerle, Kevin Johnson, Alonzo Mourning e Larry Johnson.
O MVP – Shaquille O’Neal – Estados Unidos
A carreira profissional do
jogador que é considerado um dos melhores pivôs da história do basquete se
iniciou em 1992, quando foi à primeira escolha do Draft pelo Orlando Magic.
Após suas quatro primeiras
temporadas em Orlando, Shaq se mudou para Los Angeles e foi jogar nos Lakers,
lá ele conseguiu seus primeiros títulos na liga. Em 2004, o ex-pivô se mudou para a Florida e
foi jogar no Miami. No Heat, Shaq conquistou o título da NBA em 2006.
Depois de deixar o Miami
Heat, Shaq passou por Phoenix Suns, Cleveland Cavaliers e Boston Celtics (onde
encerrou sua carreira em 2011).
O’Neal foi escolhido em
2000 o MVP da temporada da NBA, esteve em 15 All Star Games, sendo escolhido o
MVP por três vezes e esteve em 14 times ideais da temporada na NBA, entre
outros prêmios individuais. Pela seleção americana venceu o Mundial de 1994 e
as Olímpiadas de Atlanta, em 1996.
Campanha do Brasil
O Brasil perdeu todos os
seus jogos na primeira fase, jogando no Grupo A o time brasileiro foi derrotado
por China (na prorrogação), Espanha e Estados Unidos. Como quarto colocado do
grupo, a seleção brasileira disputaria um grupo com os outros não classificados
valendo a 9º colocação do mundial.
O time foi designado ao
Grupo II nessa fase onde obteve uma campanha de uma vitória (Cuba) e duas
derrotas (Alemanha e Angola) se classificando assim para a disputa do 9º lugar. No primeiro jogo dessa fase
o time foi derrotado pela Espanha (90 a 85) e no jogo seguinte enfrentou e
venceu a Alemanha (93 a 71) fechando sua participação no mundial na 11º
colocação.
O time do técnico Enio
Vecchi não contava mais com sua estrela maior, Oscar Schimidt, e tinha
jogadores como os experientes Pipoka, Roland Ferreira e Paulo de Almeida (o
Paulinho), que foi o 3º cestinha do campeonato.
Classificação Final
1º
|
Estados Unidos
|
2º
|
Rússia
|
3º
|
Croácia
|
Essa foi à terceira parte
do nosso Histórias dos Mundiais de Basquete, na sexta-feira (29/08) sai a
última parte desse nosso especial. Até mais!
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